No sexto dia de estudos finalizamos o elemento teoria e iniciamos o elemento prática da nossa Máquina de Aprender.

Teoria

As aulas sobre teoria foram mais simples, apenas focadas em exemplos positivos e negativos de consumo de teoria. Foram eles:

  • Não inicie um conteúdo referenciado antes de concluir pelo menos uma vez o conteúdo atual. Isso vale para links em posts de blog, referências de artigos, citações em vídeos, etc. Isso aumenta a carga cognitiva na memória de trabalho, o que vai atrapalhar o entendimento do conteúdo.
  • Tenha momentos de reflexão e/ou faça resumos dos conteúdos consumidos. Quanto mais lembramos do que estudamos, mais a informação adquirida é fixada na memória de longo prazo.
  • Se puder ter acesso a um professor(a), contrate um(a), ele(a) será uma boa ajuda com referências adequadas para sua aprendizagem, afinal, ele(a) já passou por isso.
  • Por último foi mostrado um exemplo de como uma teoria pouco confiável pode ser um problema. Foi mostrado um artigo de blog que trazia definições bem diferentes dos tipos de carga cognitiva, a despeito das de John Sweller.

Prática

Iniciando as aulas sobre prática, foram mostrados os tipos de prática:

  • Prática prioritária, que diz respeito ao objetivo principal de aprendizagem.
  • Prática de suporte ou acessória, que está aquém ou além do objetivo principal de aprendizagem, ou serve de apoio para a prática prioritária.

Me deixa explicar melhor a prática de suporte. Ela pode ser a prática sobre um conceito que é necessário para o objetivo principal, mas não é suficiente, como quando alguém pratica condicionais e loops em C# como apoio para atingir o objetivo de exemplo que dei no dia 3. Ela também pode estar além do objetivo principal, como quando um atleta de salto em altura treina alguns saltos de 1,8 metros para que fique confortável com o objetivo de saltar 1,6 metros.

Por fim, foi dada uma aula sobre variabilidade e progressão na prática prioritária, de forma que o(a) estudante aproxime-se progressivamente do objetivo a ser atingido. Por exemplo, se a pessoa quer resolver qualquer problema de algoritmos com listas em até 10 minutos, uma prática variável e progressiva pode ser resolver muitos exercícios variados do assunto em ordem de complexidade e com tempo cada vez mais restrito.